sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

AINDA VALE PRESENTE DE NATAL?


Mais uma imagem que estava presa na câmera por falta do cabo. Esse aí foi um dos presentes que comprei de natal para a minha família. Estou quase voltando lá para comprar um pra mim. Será que ainda tem?

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

UMA LISTA E TANTO

Na terça-feira, o China entregou-me uma singela lista de peças para o coração (diga-se motor) da Lambretta. Para falar a verdade, é uma folha fente e verso, listando peça por peça, que estão danificadas e precisam ser trocadas. Hora da diversão. Vamos as compras.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

LUA DE MEL

O Haroldo (filho) nos enviou uma outra reliquia de família. Essa aí é de Dezembro, 1961, na lua de mel de seus pais, Haroldo Gonçalves (esq.) e Hermenegilda Moraes Gonçalves (dir.), em Poços de Caldas. Seus pais estavam alugando uma Lambretta para passear, porque na ida, o motor da Lambretta de seu padrinho, que estava emprestada, travou e seus pais caíram, sendo que sua mãe quase foi atropelada por um caminhão. 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

ISSO ERA UMA LAMBRETTA


Como a oficina do China é perto de casa, sempre dou uma passada lá para ver como andam as coisas. Mas desta vez, não tinha mais Lambretta. Estava toda desmontada, pecinha por pecinha e o China com uma lista de peças. No geral o estado é bom. O motor com algum desgaste do pistão, rolamentos precisam ser trocados e o câmbio esta perfeito. Com a lista em mãos, vamos as compras.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

LUZES DE FAROL


Se você sempre sonhou em levar a sua Lambretta literalmente para dentro de casa, esta luminára já pode ser um começo. Desenvolvida por Maurizio Lamponi Leopard – italiano de Milão – esta peça utiliza peças de originais de Lambretta para sua produção. 

As peças são exclusivas e feitas sob encomenda, o que pode demorar até 30 dias para ficarem prontas. Projetos tão exclusivos não são baratos. Em média eles custam entre 1300 e 1500 Euros. Se interessar, é so acessar o site  e fazer o seu pedido. Lá há uma dúzia de modelos. É so escolher.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

NOVO LAR (TEMPORÁRIO)


Agora é pra valer! Com um pouco de atraso – devido ao desaparecimento do cabo da câmera –, na semana passada, a Lambretta mudou-se casa. Mas está por perto. O China (o restaurador, que em um próximo post explico melhor), veio até em casa resgatá-la. Como fica perto, fomos empurrando mesmo. Este aí será seu novo lar por longos 9 meses. Vai ser praticamente uma gestação. Agora mais do que nunca não vejo a hora dela ficar 0Km novamente.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

SÃO PAULO SOCIEDADE ANÔNIMA


Em homenagem aos 455 anos de São Paulo, o Centro Cultural São Paulo, durante esta semana apresenta o ciclo Paulistas por adoção. Uma série de 10 longas, de cineastas de outros estados, que retrataram a nossa capital. 

Na Veja desta semana, o filme destaque foi São Paulo Sociedade Anônima, onde Walmor Chagas aparece na foto com uma Lambretta. Assisti ao filme ontem e é sensacional! Nele, Carlos (Walmor Chagas) é um jovem de classe média que se junta a um rico empresário do setor automobilístico de São Paulo. Ele é casado, tem um bom trabalho e boa vida social, mas nunca está realmente satisfeito e pretende dar uma reviravolta em sua vida. O filme trata do momento do rompimento com a vida burguesa, limitada ao trabalho e à acumulação de bens. Seria também um rompimento com a cidade, porém, ao afastar-se dela, Carlos se dá conta que esse ato é impossível e resolve voltar para "recomeçar". 

Esta obra é considerada uma das únicas representantes paulistas do Cinema Novo e recebeu o Prêmio de Público na I Mostra Internacional do Novo Cinema, em 1965, na Itália. (Brasil, drama, 111 minutos, 1965).

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

CORRÍAMOS COM TUDO por PIPE ROMÃO

Na segunda metade da década de 60, Jaú era uma cidade de corredores. Corríamos em todas as modalidades: carro, lambretta, kart e até de lancha. O piloto que mais representava a cidade, patrocinado pela agência Simca dos Irmãos Franceschi, era o Pedro Agüera. Corria com o Simca 4, um carro verde e branco, que recebia preparação do seu Eugênio na oficina que ficava nas imediações do Instituto de Educação, onde outrora havia a fábrica de calçados do Muzegante. Pedrinho, como também era chamado, participava das corridas no Autódromo de Interlagos, que naquele tempo existiam mais provas que hoje, como 3, 6, 12 e 24 horas de Interlagos, 1.000 milhas, 500 quilômetros, entre outras. Algumas, pelo circuito externo; outras, pelo miolo, como era chamado o circuito completo. Como não havia transmissão de televisão naquela época, acompanhávamos as corridas pela Rádio Pan-americana, com locução do Barão Wilson Fittipaldi, pai do Emerson e do Wilsinho.

Geralmente em circuitos de rua como Araraquara e Piracicaba, uma dupla corria de Gordini, e posteriormente de Simca quase sem preparação, na categoria “amadores”, que não existe há algum tempo. A dupla era composta por Pedro Izar Neto (Pin) e Sergio Franceschi (Avanti). Este abandonou a carreira após uma espetacular capotagem em Piracicaba; aquele ainda continuou por mais algum tempo.

Havia também corridas de Lambrettas e Vespas. Como eram poucas as ruas asfaltadas na cidade – a maioria era de paralelepípedo – as corridas aconteciam nas imediações da Igreja São Benedito ou na Avenida Frederico Ozanam. Normalmente as “máquinas” usadas para a corrida eram as mesmas que as pessoas usavam no dia-a-dia para lazer ou trabalho. Nelson Cirino tinha uma Lambretta chamada Gostosa. Era moda na época dar nome à Lambretta, e este era pintado no tanque de gasolina. Corriam ainda Bertinho Alves, Nicola Crocce, e tantos outros. O fato mais marcante nessas provas foi protagonizado pelo Roberto Agüera. Seu irmão, Pedro, trouxe de São Paulo uma Lambretta superpreparada para corridas, excessivamente veloz. Havia a recomendação de só acelerar nas retas, mesmo assim evitando aceleração total, e fazer as curvas sem acelerar. No meio da prova, ele já havia ultrapassado o segundo colocado. Com uma volta de vantagem, Roberto se empolgou tanto que esqueceu do pequeno detalhe, e ao fazer a curva em frente do cemitério se estatelou no chão. Mesmo assim se recompôs e ganhou a corrida.

Existia uma equipe de kart, muito respeitada no interior. Os karts eram da marca Mini, pintados de amarelo com o “quadrifoglio” da Alfa Romeo em verde. Bastante pretensioso. Lembro de alguns componentes desta equipe, como Marcílio Giglioti, Gustinho Brovéglio, Zé Fernando, Antonio Paulo, Pedro Izar, Sonia Caldas, Quinho Canhos. O preparador dos carros era o Avanti, que às vezes exagerava na preparação e só na hora da prova pedia ao piloto para maneirar, senão não acabaria a prova: o motor não resistiria. Perdemos uma corrida muito importante, em Barra Bonita, o que quase comprometeu o campeonato. Só não lembro se o piloto era o Gustinho ou o Quinho. As corridas aconteciam em circuitos de rua, em Jaú, Araraquara, Barra Bonita, Piracicaba, e na época era comum a presença de um paulistano, apelidado de Rato, que corria com o Kart número 77. Em 1972 ele se tornaria o primeiro brasileiro a conquistar o título de campeão mundial na Fórmula 1, o fabuloso Emerson Fittipaldi. Desta equipe de kart jauense quase saiu um piloto profissional. Provavelmente teria uma carreira com as mesmas oportunidades do Emerson, quem sabe tão brilhante quanto, então teríamos também um campeão de F-1.

O Quinho Canhos teve em sociedade com o Emerson Fittipaldi, uma fábrica de volantes tipo Fórmula 1. Quando esta sociedade foi desfeita, no acerto de contas Quinho recebeu uma lancha modelo “tamanco” – e realmente se parecia com um –, projetada especialmente para competição. Tinha espaço apenas para o piloto. Trouxe a lancha para Jaú e a usava no Rio Tietê, no rancho do Mandora. Não tínhamos como fazer corridas de lancha, não havia lanchas suficientes. A lancha que mais poderia se aproximar do “tamanco” era a Flaminia, um modelo offshore, para mar aberto, que no projeto original devia ter um motor Corvette ou Maseratti, mas que aqui tinha o “possante” V8 da Simca. O Quinho nunca perdeu uma corrida; corria sozinho.

Quanto ao piloto jauense que quase se profissionalizou, um dia, em outra crônica e com sua autorização revelarei quem foi, talvez contando detalhes de como tudo aconteceu.

Euripedes Martins Romão é economista.
pipe.romao@terra.com.br

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

LAMBRETTAS NO AUTO ESPORTE


O Auto Esporte, progama da Rede Globo que vai ao ar aos Domingos, fez uma máteria sobre as Lambrettas, Vespas e as novas scooter. O vídeo foi ao ar em 03/08/2008. 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

PROPAGANDA DE LAMBRETTAS - V

Depois de muito tempo sem aparecer nada de novo, no fim de Dezembro, encontrei mais um anúncio de época. Desta vez é da Revista Manchete, edição 379. Este é antigo, da década de 1950, pois o modelo comercializado ainda era o modelo LD. No rodapé tem o endereço da fábrica. Qualquer dia destes passo lá para ver como está agora.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

CORRIDA DE LAMBRETTA



Navegando pelo blog do jornalista Flavio Gomes, encontrei esta história sensacional. Neste post, ele conta a história do Sr. Carlos Murari, que anos atrás era um pilodo de Lambretta! Isso mesmo. Na década de 60, o esporte era uma febre pelas cidades do interior de São Paulo.




Pedi ao Flavio o contado e fui atrás da historia. E não é que o filho do Carlos Murari, Carlos Murari Jr. está cuidando da história do pai? Ele me enviou um série de fotos antológicas. Na época seu pai corria pela cidade de Jaú, mas hoje eles moram em Campinas. Conversando com Carlos Jr., ele me comentou que mandou restaurar os troféus conquistados pelo pai e esta atrás de mais fotos, para que tudo fique registrado.

A Lambretta n.88 utilizada na época também foi restaurada. Vejam que belezinha. Neste link as demais fotos incríveis. Se você tem alguma foto ou informação sobre as Lambrettas entre em contato! Muito obrigado Carlos Murari Jr.