sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

IV SÃO ANIVESPAULO - DESSA VEZ EU FUI

Se ano passado fiz um 1/2 São Anivespaulo (leia aqui), esse ano fui oficialmente batizado. Grande homenageada deste ano, a Rua Augusta reviveu seus momentos de glória. Fizemos a concentração no tradicional ponto de partida: Largo do Arouche. A saída atrasou um pouco. Uma equipe da Rede TV estava fazendo uma matéria. As 15h, o comboio, com mais de 50 motonetas, partiu para homenagear os 458 anos de São Paulo.
Do largo do Arouche fomos para a Praça da República, caímos na Av. São Luiz e subimos em direção a Praça da Sé. Contornamos a igreja e o Páteo do Colégio. Seguimos em direção ao Mosteiro de São Bento e subimos a Líbero Badaró. Uma parada para reunir o grupo, depois Prefeitura de SP e viaduto do Chá, com vista para o Vale do Anhangabaú. O Theatro Municipal ficou realmente lindo após a reforma. A Galeria do Rock passou pela minha esquerda e finalmente chegamos no cruzamento mais conhecido, onde Caetano imortalizou no verso "...Que só quando eu cruzo a Ipiranga com Avenida São João". Mais alguns quilômetros e finalmente chegamos à rainha da festa: Rua Augusta.
Subimos da baixa Augusta em direção à Paulista. Realmente a Augusta consegue reunir todos os tipos de pessoas. Chegando ao topo, começamos a descer para o lado "lindo". Descemos até a Estados Unidos e fizemos uma pausa no posto de gasolina. Motonetas reabastecidas, saímos em direção a Rua Bela Cintra. Direita na Gastar (Oscar) Freire, onde a burguesia paulista dos novos ricos sem berço se exibe. Seguimos até a Ministro Rocha Azevedo. Alguns olharam ressabiados a temida ladeira. Metros antes, paramos todas as motonetas, travando literalmente o trânsito. Com em uma largada, partimos para vencer o maior desafio. Engatei a 1ª, embalei, coloquei a 2ª, e na metade da subida, voltei para 1ª marcha, torcendo o cabo até o fim. A consagração aconteceu no farol seguinte, já na Alameda Santos. Foi incrível ver a satisfação pessoal de cada um e a alegria do desafio vencido.
Era hora de entrar em um dos corações financeiros de São Paulo, a Avenida Paulista. Nesse momento parece que o tempo parou e a cidade era apenas nossa. Mais alguns metros e retornamos para a Rua Augusta. Destino final era o Caos, onde estavam nos aguardando. Paramos todas as motonetas ali na frente, lado a lado. Alguns chegaram só para a festa. Fazendo as contas, foram mais de 60, nosso novo recorde. A alegria tomou conta dos participantes e mais uma vez tivemos certeza de que mais um capítulo foi escrito com louvor. Parabéns a todos os participante e a Scooteria Paulista (diga-se Marcio Fidelis). E eu, finalmente fui oficialmente batizado.

2 comentários:

Rosemeri disse...

Ae Anderson, foi show de bola nosso passeio. Próximos, próximos, queremos os próximos, rsrs

Rose
FREE WILLY

Leonardo Dueñas disse...

Que show Anderson!

Se dias antes no dilúvio foi valente scooterista numa Suzuki (Deus sabe o que faz em não te deixar ir com a Li), dá gosto em saber que venceu o desafio da subida de Lambretta, deixando a sua marca neste belo evento que tanto respeito.

Forte abraço,
Leo