Se ano passado fiz um 1/2 São Anivespaulo (leia aqui), esse ano fui oficialmente batizado. Grande homenageada deste ano, a Rua Augusta reviveu seus momentos de glória. Fizemos a concentração no tradicional ponto de partida: Largo do Arouche. A saída atrasou um pouco. Uma equipe da Rede TV estava fazendo uma matéria. As 15h, o comboio, com mais de 50 motonetas, partiu para homenagear os 458 anos de São Paulo.
Do largo do Arouche fomos para a Praça da República, caímos na Av. São Luiz e subimos em direção a Praça da Sé. Contornamos a igreja e o Páteo do Colégio. Seguimos em direção ao Mosteiro de São Bento e subimos a Líbero Badaró. Uma parada para reunir o grupo, depois Prefeitura de SP e viaduto do Chá, com vista para o Vale do Anhangabaú. O Theatro Municipal ficou realmente lindo após a reforma. A Galeria do Rock passou pela minha esquerda e finalmente chegamos no cruzamento mais conhecido, onde Caetano imortalizou no verso "...Que só quando eu cruzo a Ipiranga com Avenida São João". Mais alguns quilômetros e finalmente chegamos à rainha da festa: Rua Augusta.
Subimos da baixa Augusta em direção à Paulista. Realmente a Augusta consegue reunir todos os tipos de pessoas. Chegando ao topo, começamos a descer para o lado "lindo". Descemos até a Estados Unidos e fizemos uma pausa no posto de gasolina. Motonetas reabastecidas, saímos em direção a Rua Bela Cintra. Direita na Gastar (Oscar) Freire, onde a burguesia paulista dos novos ricos sem berço se exibe. Seguimos até a Ministro Rocha Azevedo. Alguns olharam ressabiados a temida ladeira. Metros antes, paramos todas as motonetas, travando literalmente o trânsito. Com em uma largada, partimos para vencer o maior desafio. Engatei a 1ª, embalei, coloquei a 2ª, e na metade da subida, voltei para 1ª marcha, torcendo o cabo até o fim. A consagração aconteceu no farol seguinte, já na Alameda Santos. Foi incrível ver a satisfação pessoal de cada um e a alegria do desafio vencido.
Era hora de entrar em um dos corações financeiros de São Paulo, a Avenida Paulista. Nesse momento parece que o tempo parou e a cidade era apenas nossa. Mais alguns metros e retornamos para a Rua Augusta. Destino final era o Caos, onde estavam nos aguardando. Paramos todas as motonetas ali na frente, lado a lado. Alguns chegaram só para a festa. Fazendo as contas, foram mais de 60, nosso novo recorde. A alegria tomou conta dos participantes e mais uma vez tivemos certeza de que mais um capítulo foi escrito com louvor. Parabéns a todos os participante e a Scooteria Paulista (diga-se Marcio Fidelis). E eu, finalmente fui oficialmente batizado.
2 comentários:
Ae Anderson, foi show de bola nosso passeio. Próximos, próximos, queremos os próximos, rsrs
Rose
FREE WILLY
Que show Anderson!
Se dias antes no dilúvio foi valente scooterista numa Suzuki (Deus sabe o que faz em não te deixar ir com a Li), dá gosto em saber que venceu o desafio da subida de Lambretta, deixando a sua marca neste belo evento que tanto respeito.
Forte abraço,
Leo
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