segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ARQUEOLOGIA DAS PEÇAS

Mais uma compra via Mercado Livre. Desta vez Revista Duas Rodas, #283, que deve ser de 1998. A revistra trata do mercado de peças para marcas que não existem mais.

Sempre que se começa uma restauração vem sempre aquela pergunta: "ainda encontro peças?" A resposta na maioria das vezes é sim. Estou falando de Lambretta. No Brasil temos pelo menos meia dúzia de arqueólogos da mecânica que ainda fornecem peças (Latorre, Victor, Free Willi, Motos Antigas, Moacir, Osmani, Paulo e alguns outros). Algumas só vindo da Itália mesmo, diga-se Casa Lambretta.

Mas o maior problema mesmo são as pequenas ou desconhecidas marcas, que vem, inundam o mercado com seus produtos e depois somem do mapa. A legislação prevê 5 anos de abastecimento para reposição. E depois? Uma moto ou um carro foram feitos para durar 5 anos? Acho que não.


Um comentário:

Leonardo Dueñas disse...

Belo achado Anderson, ainda com uma boa foto do Sr. Luiz Latorre, simpatia que faço questão de visitar sempre que vou a SP.

Quanto mais clássico for o veículo, menor será a chance de ficar sem peças. Quem opta por comprar scooters genéricas (OEM) chinesas - apenas maquiadas no Brasil - faz uma aposta sombria para o médio e longo prazos.

Até mesmo para marcas com renome internacional como a Kymco, aqui no Brasil está muito complicado conseguir itens básicos de reposição. A filosofia em muitos casos parece ser desovar uns containers no mercado e depois "sumir na neblina" deixando o consumidor na mão. Esses 5 anos valem só para grandes marcas, as menos conhecidas talvez nem 5 meses...

Abraço,
Leo